O aroma de fruta no corredor, na cama, no banheiro. Amadeirado, encorpado, austero. O olhar de mistério, o meio sorriso, a incerteza. Pela casa, junto ao corpo, na mente, simplesmente, simples-mente.
Uma saudade que ainda não chegou me carrega no colo.
Toca a mesma música que você cantarolou há poucos minutos.
Mas, quem é você?
Não se preocupe com a dúvida. Também não sei quem sou.
Alimento recordações do agora. Você está logo ali.
Ouço o barulho do chuveiro.
Escuto teus passos.
Abriu a porta.
Voltou para a cama.
Deitou ao meu lado.
Me abraçou.
Me beijo a testa.
E não disse! A gente não disse.
Muitas vezes não há o que ser dito. E o não dito esconde segredos, e mistérios. Aqueles mesmos, que saltam dos teus olhos e que não dizem nada, mas dizem tudo.
Não! Sei que não preciso de você e tão pouco você precisa de mim, mas, será que você pode ficar aqui hoje, essa noite?
quinta-feira, 22 de abril de 2010
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