A chuva caía em grande volume na noite escura.
O calor virou frio e o sorriso lágrima.
A chuva caía sobre meus olhos cansados de ver injustiças. Com intensidade e harmonia, como uma grande orquestra, ela chegava aos meus ouvidos cansados de ouvir reclamações.
A chuva molhava sem piedade todo o meu corpo que gritava por liberdade.Era o milagre da natureza que se dava enquanto as águas escorriam límpidas pelos meus pensamentos que voavam sem rumo pela rua.
Já era tarde, muito tarde.
Enquanto eu pensava, via admirada, mas não com vergonha, meu corpo à mostra através da camisa branca colada a pele. A sensação era de liberdade nessa extraordinária comunhão com a terra.
Meus cabelos molhados desceram até meus ombros deixando evidente uma feminilidade sensual que desconhecia. Minha boca bebia daquela água que caía do céu e encharcava além do meu corpo, minha alma.
Elevei minha cabeça ao céu e tudo se desfez. O mundo real retornou. E já não chovia mais. Porém dentro de mim, uma tempestade de reflexões trovejava na minha mente e relampeava no meu coração.
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
8 comentários:
Uau!
Olha só...Você até me fez achar a chuva um pouquinho bonita, hehe
muito bom :)
Poético querida... Gostei!
e ai, já olhou o blog da Gang do Jornalismo hoje?
Novidades, confira :D
Oi minha linda!!!
Pra dizer que sinto saudades e tbém acompanho suas sensações por aqui.
bjs saudosos
que bonito.
a chuva pra mim significa muito, influência de uma amiga daqui que me diz que chuva é sempre mudança por vir...
eu tô indo pra blu em julho, falei para o tiago para combinarmos algo, viu? :)
beijo grande!
e quando volto a encontrar teus versos por aqui hein?
beijo.
Em breve estarei de volta Tati. Pode esperar!
Beijo enorme
Deise
Postar um comentário